Anacardiaceae

Thyrsodium spruceanum Benth.

LC

EOO:

5.511.149,771 Km2

AOO:

1.128,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil (Silva-Luz et al., 2020). No Brasil, apresenta distribuição: no estado de Alagoas — nos municípios Campo Alegre, Chã Preta, Coqueiro Seco, Coruripe, Ibateguara, Igreja Nova, Maceió, Mar Vermelho, Maribondo, Matriz de Camaragibe, Messias, Murici, Paripueira, Pilar, Porto Calvo, Quebrangulo, São José da Laje, São Miguel dos Campos, Teotônio Vilela e Viçosa —, no estado do Amapá — nos municípios Amapá, Calçoene, Macapá, Mazagão e Oiapoque —, no estado do Amazonas — nos municípios Barcelos, Canutama, Carauari, Codajás, Manaus, Manicoré e Presidente Figueiredo —, no estado da Bahia — nos municípios Alagoinhas, Alcobaça, Araçás, Belmonte, Cachoeira, Cairu, Camacan, Camaçari, Caravelas, Conde, Entre Rios, Esplanada, Eunápolis, Feira da Mata, Guaratinga, Ibirapitanga, Ilhéus, Inhambupe, Itacaré, Itamaraju, Itamari, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Ituberá, Jaguaripe, Jandaíra, Jequié, Maraú, Mata de São João, Mucuri, Planalto, Porto Seguro, Prado, Salvador, Santa Cruz Cabrália, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Una, Uruçuca e Wenceslau Guimarães —, no estado do Ceará — nos municípios Aratuba, Graça, Guaramiranga, Ibiapina e Pacoti —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Águia Branca, Aracruz, Colatina, Conceição da Barra, Guaçuí, Jaguaré, Linhares, Marilândia, Santa Leopoldina, São Mateus e Serra —, no estado do Maranhão — nos municípios Araguanã, Barra do Corda, Carutapera, Grajaú, Imperatriz, Maracaçumé, Monção, Ribamar Fiquene, São Luís e Turiaçu —, no estado de Minas Gerais — no município Itambé do Mato Dentro —, no estado do Pará — nos municípios Almeirim, Altamira, Barcarena, Belém, Belterra, Bragança, Breves, Canaã dos Carajás, Castanhal, Concórdia do Pará, Curuçá, Igarapé-Açu, Juruti, Marabá, Marituba, Melgaço, Moju, Muaná, Oriximiná, Parauapebas, Salvaterra, Santarém e Tucuruí —, Paráíba — nos municípios Alagoa Nova, Alagoinha, Areia, Areial, Jacaraú, João Pessoa, Mamanguape, Mataraca, Santa Rita e Sapé —, no estado de Pernambuco — nos municípios Água Preta, Barreiros, Bom Conselho, Bonito, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Gravatá, Igarassu, Jaqueira, Lagoa dos Gatos, Maraial, Olinda, Palmares, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata, São Vicente Férrer, Sirinhaém, Tamandaré e Vicência —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Campos dos Goytacazes, Petrópolis e Rio de Janeiro —, no estado do Rio Grande do Norte — no município Espírito Santo —, no estado de Sergipe — nos municípios Areia Branca, Capela, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Japaratuba, Pirambu, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Santo Amaro das Brotas e São Cristóvão —, e no estado do Tocantins — nos municípios Babaçulândia, Campos Lindos e Palmas.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Mário Gomes
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 22 m de altura (Tropical Plants Database, 2020), não endêmica do Brasil (Silva-Luz et al., 2020). Possui distribuição ampla na Amazônia e Mata Atlântica, em Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Silva-Luz et al., 2020), em diversos municípios Brasil (Silva-Luz et al., 2020). Apresenta EOO= 5672014km² constante presença em herbários, inclusive com coleta recente (2018) e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre aparentemente de forma frequente/ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros. Além disso, não existem estudos afirmando que os usos descritos até o momento, comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Hooker's J. Bot. Kew Gard. Misc. 4, 17, 1852. Popularmente conhecida como amaparana na Região Norte e manga-brava na Bahia (Silva-Luz et al., 2020).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Amazônia, Mata Atlântica
Vegetação: Floresta de Terra-Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 1.8 Subtropical/Tropical Swamp Forest
Detalhes: Árvore com até 22 m de altura (Tropical Plants Database, 2020). Ocorre na Amazônia e Mata Atlântica, em Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila (Silva-Luz et al., 2020).
Referências:
  1. Silva-Luz, C.L., Mitchell, J.D., Pirani, J.R., Pell, S.K., 2020. Anacardiaceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4411 (acesso em 29 de setembro de 2020)
  2. Tropical Plants Database, 2020. Thyrsodium spruceanum. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Thyrsodium+spruceanum (acesso em 16 de novembro de 2020).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território Espírito Santo - 33 (ES), Território Espinhaco Mineiro - 10 (MG), Território Itororó - 35 (BA), Território Cerrado Tocantins - 12 (TO), Território PAMATO - 1 (PA, MA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe, Área de Proteção Ambiental Baía de Camamu, Área de Proteção Ambiental Baía de Todos Os Santos, Área de Proteção Ambiental Caminhos Ecológicos da Boa Esperança, Área de Proteção Ambiental Costa de Itacaré/Serra Grande, Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Região do Maracanã, Área de Proteção Ambiental da Região Metropolitana de Belém, Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses, Área de Proteção Ambiental de Guadalupe, Área de Proteção Ambiental de Muricí, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental de Presidente Figueiredo - Caverna do Moroaga, Área de Proteção Ambiental do Arquipélago do Marajó, Área de Proteção Ambiental do Lago de Tucurui, Área de Proteção Ambiental Margem Esquerda do Rio Negro-Setor Aturiá-Apuauzinho, Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, Área de Proteção Ambiental Santo Antônio, Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado, Área de Proteção Ambiental Taruma/Ponta Negra, Estação Ecológica do Jari, Floresta Estadual Canutama, Floresta Estadual do Amapá, Floresta Nacional de Caxiuanã, Floresta Nacional de Rio Preto, Floresta Nacional de Saracá-Taquera, Floresta Nacional de Tapajós, Parque Estadual Mata do Pau Ferro, Parque Municipal Natural da Boa Esperança, Parque Nacional do Cabo Orange, Parque Nacional do Monte Pascoal, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Parque Nacional Pau Brasil, Parque Natural Municipal da Restinga de Praia do Forte, Refúgio de Vida Silvestre de Una, Refúgio de Vida Silvestre Mata da Usina São José, Reserva Biológica de Pedra Talhada, Reserva Biológica de Una, Reserva Biológica do Córrego Grande, Reserva Biológica do Lago Piratuba, Reserva Biológica do Uatumã, Reserva Biológica Guaribas, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Alcobaça, Reserva Extrativista Canutama, Reserva Extrativista Médio Juruá, Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, Reserva Particular do Patrimônio Natural Dunas de Santo Antônio e Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Arte Verde.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
9. Construction/structural materials natural stalk
A árvore às vezes é colhida na natureza para uso local de sua madeira. A madeira é de textura média, de grão reto, moderadamente pesada, com fracas propriedades mecânicas e durabilidade moderada. É usado para fins internos, na construção de casas e para a fabricação de armários leves (Tropical Plants Database, 2020).
Referências:
  1. Tropical Plants Database, 2020. Thyrsodium spruceanum. Ken Fern. tropical.theferns.info. URL tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Thyrsodium+spruceanum (acesso em 16 de novembro de 2020).